sexta-feira, 13 de maio de 2016

EDUCAÇÃO LITERÁRIA ABRIL - MAIO

As cançõezinhas da Tila

Durante o mês de maio, os alunos do 1º ano trabalharam a obra As cançõezinhas da Tila de Matilde Rosa Araújo, mais concretamente os poemas “Dança da Rosa”, “Dança do raminho de Laranjeira”, “Figuinho da capa rota” e “Balada das vinte meninas friorentas”.

Após a leitura do poema “Dança da Rosa”, os alunos identificaram as palavras que rimam e substituíram a última quadra do poema por uma que eles próprios inventaram.
Menina das mãos de seda,
Vamos lá dançar
Façamos uma roda
Para todos encantar!
1º ano




Com a leitura do poema “Figuinho da capa rota”, os pequenos leitores identificaram as palavras que rimam e completaram um poema com lacunas para descobrir a adivinha. Dos restantes poemas “ Dança do raminho de laranjeira” e “Balada das vinte meninas friorentas” identificaram as palavras que rimam e ilustraram a parte que mais gostaram.



Contos de Perrault

Durante o mês de abril e maio, os alunos do 3º ano trabalharam a obra Contos de Perrault de Maria Alberta Menéres, mais concretamente os contos “O Barba Azul”, “As fadas” e “Riquet do Penacho”.

Antes da leitura fizeram uma pequena pesquisa sobre a vida e obra da autora e registaram a informação que consideraram mais importante no caderno de leituras.

O primeiro conto a ser lido foi “O Barba Azul”. Após a leitura, identificaram as personagens, o tema (Obediência, Curiosidade e Prudência) e efectuaram o reconto oral e escrito. No final ilustraram a parte que mais gostaram.

Era uma vez um homem muito rico, com muitas casas no campo e na cidade, mas vivia sozinho, pois tinha uma barba azul que metia medo a toda a gente. Por causa da barba era chamado de Barba Azul.
Um dia decidiu pedir uma das filhas da sua vizinha em casamento. Elas não se mostraram interessadas porque ele já havia tido outras mulheres que tinham desaparecido misteriosamente. Por forma a cativá-las, convidou-as para uma das suas casas no campo, preparou bailes, banquetes, jogos e outras diversões. O Barba Azul conseguiu encantar a filha mais nova da sua vizinha e casou com ela.
Passado um mês, ele informou a esposa que iria ausentar-se durante seis semanas e que ela poderia fazer o que quisesse. Deixou-lhe, então, as chaves de tudo inclusive do seu gabinete, o único lugar onde ela não poderia entrar senão seria castigada. Curiosa a esposa não resistiu em abrir a porta proibida. Para sua surpresa encontrou as esposas do seu marido mortas. Elas haviam sido degoladas e penduradas nas paredes. Assustada deixou cair a chave que ficou manchada de sangue, não existindo maneira de a limpar.
O marido regressou, nesse mesmo dia, e descobriu que ela o desobedecera. Ele tentou matá-la, mas os irmãos da sua esposa chegaram a tempo e mataram-no. Como ele não tinha herdeiros, a esposa herdou toda a sua fortuna. Ajudou a sua família e encontrou um marido verdadeiramente bom.




De seguida leram “As fadas”, identificaram as personagens, o tema (Generosidade, Bondade e Delicadeza), a moral (A delicadeza é sempre recompensada) e efectuaram o reconto em Banda Desenhada.




O beijo da palavrinha

O mês de abril foi dedicado ao escritor Mia Couto. Assim sendo, os alunos pesquisaram sobre a sua vida e obra e registaram no seu caderno de leitura a informação que consideram importante.

O beijo da palavrinha foi a obra escolhida. Após uma leitura em voz alta, os alunos identificaram as personagens, o tema, as expressões e vocabulário desconhecido. Depois recontaram a história alterando as características de algumas das personagens, sugerindo um cenário diferente para a acção e alterando o final e ainda criaram um poema sobre a história com palavra puxa palavra. No final ilustraram a parte que mais gostaram da história ou da versão que criaram.



O beijo da palavrinha – a minha versão

Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha que era bondosa. O seu irmão Zeca era arrogante e convencido. Aquela família vivia no interior de um país enorme, por esse motivo nunca viram o mar.
A Maria Poeirinha não gostava muito da cidade: havia muito fumo; as pessoas eram barulhentas, era tudo muito confuso…! Ela queria ver o mar a todo o custo e o mais rápido possível. Partilhou esse desejo com o seu irmão que lhe disse com um ar arrogante:
-Tu também queres tudo… ver o mar, ter um irmão melhor, menos barulho… tu és uma chata!
Poeirinha ficou magoada, mas já conhecia o seu irmão. Contudo, ela continuou a insistir com os pais até não poder mais. Os pais tinham muito dinheiro, mas não sabiam onde era o mar. Alguns dias depois, Poeirinha adoeceu. Ela tinha um tio que sabia muitas coisas e quando soube da má notícia foi logo a correr para a cidade.
Lá encontrou uma cura. Maria tinha de passar pelo rio e chegar ao mar. Os pais ficaram desconfiados, mas aceitaram. Quando chegaram ao mar Maria abriu os olhos e ficou de boca aberta.
-Isto ainda não chega para a curar, temos de molhá-la no mar. Molharam-na e, de repente, ela levantou-se e nadou.
-Que maravilhoso! - O tio fez um sorriso de orelha a orelha ao ver as melhoras da sua sobrinha.
Regressaram a casa e, todos os dias aquela família ia visitar o mar. Zeca desde a primeira vez que viu o mar, mudou, passou a ser bondoso.
Lara

Reconto com palavra puxa palavra
Maria tinha um sonho
Sonho de ver o mar
Mar para imaginar
Imaginar que aquele era o seu lar
Lar que realmente era pobre
Pobre que nem tinha água
Água que ela imaginava ser
Ser a água do rio
Rio que, na verdade, estava seco
Seco como se estivesse doente
Doente, um dia Maria ficou
Ficou tão doente que não aguentou
Não aguentou, mas o seu irmão ajudou
Ajudou escrevendo a palavra Mar.

Lara



O livro da Tila

Durante o mês de abril e maio, os alunos do 1º ano trabalharam a obra O livro da Tila de Matilde Rosa Aráujo, mais concretamente os poemas “História do sr. Mar”, “Loas à chuva e ao vento”, “Cavalinho, cavalinho” e “Doce história de uma violeta”.

Antes de iniciarmos a leitura e audição dos poemas, os alunos visualizaram um power-point com a vida e obra da autora para assim ficarem a conhecê-la melhor e imaginaram e ilustraram a capa do livro. Após a leitura do poema “História do sr. Mar”, os alunos criaram o seu próprio poema e ilustraram-no. Dos restantes poemas ilustraram a parte que mais gostaram, aprenderam o que era e a reconhecer as onomatopeias, desenharam e apresentaram à turma o seu brinquedo favorito e aprenderam o ciclo de uma flor.



História do sr. Mar – a nossa versão
É um amigo.
Eu gosto de nadar no mar.
O mar é bonito.
Eu gosto do mar quando está mansinho.
O mar é divertido.
O mar tem muitos peixes.
O mar é brincalhão.
O mar faz muitas ondas.



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