As
cançõezinhas da Tila
Durante o mês de maio,
os alunos do 1º ano trabalharam a obra As
cançõezinhas da Tila de Matilde Rosa Araújo, mais concretamente os poemas “Dança
da Rosa”, “Dança do raminho de Laranjeira”, “Figuinho da capa rota” e “Balada
das vinte meninas friorentas”.
Após a leitura do
poema “Dança da Rosa”, os alunos identificaram as palavras que rimam e substituíram
a última quadra do poema por uma que eles próprios inventaram.
Menina das
mãos de seda,
Vamos
lá dançar
Façamos
uma roda
Para
todos encantar!
1º
ano
Com a leitura do
poema “Figuinho da capa rota”, os pequenos leitores identificaram as palavras
que rimam e completaram um poema com lacunas para descobrir a adivinha. Dos
restantes poemas “ Dança do raminho de laranjeira” e “Balada das vinte meninas
friorentas” identificaram as palavras que rimam e ilustraram a parte que mais
gostaram.
Contos de Perrault
Durante o mês de
abril e maio, os alunos do 3º ano trabalharam a obra Contos de Perrault de Maria Alberta Menéres, mais concretamente os
contos “O Barba Azul”, “As fadas” e “Riquet do Penacho”.
Antes da leitura
fizeram uma pequena pesquisa sobre a vida e obra da autora e registaram a informação que consideraram mais importante no caderno de leituras.
O primeiro
conto a ser lido foi “O Barba Azul”. Após a leitura, identificaram as
personagens, o tema (Obediência, Curiosidade e Prudência) e efectuaram o
reconto oral e escrito. No final ilustraram a parte que mais gostaram.
Um dia decidiu
pedir uma das filhas da sua vizinha em casamento. Elas não se mostraram
interessadas porque ele já havia tido outras mulheres que tinham desaparecido
misteriosamente. Por forma a cativá-las, convidou-as para uma das suas casas no
campo, preparou bailes, banquetes, jogos e outras diversões. O Barba Azul
conseguiu encantar a filha mais nova da sua vizinha e casou com ela.
Passado um
mês, ele informou a esposa que iria ausentar-se durante seis semanas e que ela
poderia fazer o que quisesse. Deixou-lhe, então, as chaves de tudo inclusive do
seu gabinete, o único lugar onde ela não poderia entrar senão seria castigada.
Curiosa a esposa não resistiu em abrir a porta proibida. Para sua surpresa
encontrou as esposas do seu marido mortas. Elas haviam sido degoladas e
penduradas nas paredes. Assustada deixou cair a chave que ficou manchada de
sangue, não existindo maneira de a limpar.
O marido
regressou, nesse mesmo dia, e descobriu que ela o desobedecera. Ele tentou
matá-la, mas os irmãos da sua esposa chegaram a tempo e mataram-no. Como ele não
tinha herdeiros, a esposa herdou toda a sua fortuna. Ajudou a sua família e
encontrou um marido verdadeiramente bom.
De seguida leram “As
fadas”, identificaram as personagens, o tema (Generosidade, Bondade e
Delicadeza), a moral (A delicadeza é sempre recompensada) e efectuaram o
reconto em Banda Desenhada.
O
beijo da palavrinha
O mês de abril foi
dedicado ao escritor Mia Couto. Assim sendo, os alunos pesquisaram sobre a sua
vida e obra e registaram no seu caderno de leitura a informação que consideram
importante.
O
beijo da palavrinha foi a obra escolhida. Após uma leitura
em voz alta, os alunos identificaram as personagens, o tema, as expressões e
vocabulário desconhecido. Depois recontaram a história alterando as
características de algumas das personagens, sugerindo um cenário diferente para
a acção e alterando o final e ainda criaram um poema sobre a história com
palavra puxa palavra. No final ilustraram a parte que mais gostaram da história
ou da versão que criaram.
O beijo da palavrinha
– a minha versão
Era uma vez
uma menina chamada Maria Poeirinha que era bondosa. O seu irmão Zeca era
arrogante e convencido. Aquela família vivia no interior de um país enorme, por
esse motivo nunca viram o mar.
A Maria
Poeirinha não gostava muito da cidade: havia muito fumo; as pessoas eram
barulhentas, era tudo muito confuso…! Ela queria ver o mar a todo o custo e o
mais rápido possível. Partilhou esse desejo com o seu irmão que lhe disse com
um ar arrogante:
-Tu também
queres tudo… ver o mar, ter um irmão melhor, menos barulho… tu és uma chata!
Poeirinha
ficou magoada, mas já conhecia o seu irmão. Contudo, ela continuou a insistir
com os pais até não poder mais. Os pais tinham muito dinheiro, mas não sabiam
onde era o mar. Alguns dias depois, Poeirinha adoeceu. Ela tinha um tio que
sabia muitas coisas e quando soube da má notícia foi logo a correr para a
cidade.
Lá encontrou
uma cura. Maria tinha de passar pelo rio e chegar ao mar. Os pais ficaram
desconfiados, mas aceitaram. Quando chegaram ao mar Maria abriu os olhos e
ficou de boca aberta.
-Isto ainda
não chega para a curar, temos de molhá-la no mar. Molharam-na e, de repente,
ela levantou-se e nadou.
-Que
maravilhoso! - O tio fez um sorriso de orelha a orelha ao ver as melhoras da
sua sobrinha.
Regressaram a
casa e, todos os dias aquela família ia visitar o mar. Zeca desde a primeira
vez que viu o mar, mudou, passou a ser bondoso.
Lara
Reconto com palavra puxa palavra
Maria tinha um
sonho
Sonho de ver o
mar
Mar para
imaginar
Imaginar que
aquele era o seu lar
Lar que
realmente era pobre
Pobre que nem
tinha água
Água que ela
imaginava ser
Ser a água do
rio
Rio que, na
verdade, estava seco
Seco como se
estivesse doente
Doente, um dia
Maria ficou
Ficou tão
doente que não aguentou
Não aguentou,
mas o seu irmão ajudou
Ajudou
escrevendo a palavra Mar.
Lara
O
livro da Tila
Durante o mês de
abril e maio, os alunos do 1º ano trabalharam a obra O livro da Tila de Matilde Rosa Aráujo, mais concretamente os
poemas “História do sr. Mar”, “Loas à chuva e ao vento”, “Cavalinho, cavalinho”
e “Doce história de uma violeta”.
Antes de iniciarmos a
leitura e audição dos poemas, os alunos visualizaram um power-point com a vida
e obra da autora para assim ficarem a conhecê-la melhor e imaginaram e
ilustraram a capa do livro. Após a leitura do poema “História do sr. Mar”, os
alunos criaram o seu próprio poema e ilustraram-no. Dos restantes poemas
ilustraram a parte que mais gostaram, aprenderam o que era e a reconhecer as
onomatopeias, desenharam e apresentaram à turma o seu brinquedo favorito e
aprenderam o ciclo de uma flor.
História
do sr. Mar – a nossa versão
É
um amigo.
Eu gosto de nadar no mar.
O mar é bonito.
Eu gosto do mar quando está mansinho.
O mar é divertido.
O mar tem muitos peixes.
O mar é brincalhão.
O mar faz muitas ondas.