segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Educação Literária na Biblioteca

    • As obras da Educação Literária trabalhadas na Biblioteca:
      • 1º ano
      • Vamos contar um segredo…e outra história, António Torrado
Após a narração da história, os pequenos leitores fizeram o reconto e depois ilustraram o segredo da história.

      • As cançõezinhas da Tila, Matilde Rosa Araújo
Os alunos exploram a capa e o índice tentando descobrir o que “esconderiam” os poemas. No poema “Dança da Rosa”, os pequenos leitores identificaram as rimas e reinventaram uma nova quadra.

Menina das mãos de seda
Voam sem parar
Passam pela vereda
Sem deixar de encantar




      • 2º ano
      • Bichos, bichinhos e bicharocos, Sidónio Muralha
Após a leitura de alguns poemas os pequenos leitores têm apresentado os mais variadíssimos trabalhos (BD, novas ilustrações, escrita criativa "Reescrevo o poema...)



Reescrita do poema “Joaninha”

A joaninha viana
Que mora no meio do verão
Na rua dos Ratos
Tem um vestido de cana
E cheio de bolinhas com gatos

Mariana
2º ano
A joaninha medrosa
Que mora no meio do campo
Da rua das Rosas
Tem um vestido rosa
Todo ele balão
E cheio de bolinhas maravilhosas

Angéle
2º ano


      • 3º ano
      • A arca do tesouro – um pequeno conto musical, Alice Vieira
Os alunos exploração a capa, leram a história e depois criaram uma arca para colocarem os seus “tesouros”(palavras soltas), com os quais depois criaram pequenas quadras.

      • Trinta por uma linha, António Torrado
Os alunos exploração a capa, leram alguns contos. A partir do conto “Lua cheia”, os pequenos leitores fizeram o reconto em Banda Desenhada. Ao lerem “A gota com sede” fizeram um simples reconto de uma gota que queria matar a sede de alguém.

Era uma vez uma gota com sede. Ela queria matar a sede a alguém. Viajou por cima dos desertos à procura de um viajante sequioso, mas não o encontrou. Passou por vários sítios mas nada. De repente, a nuvem em que viajava rebentou, as gotas caíram e todas eram generosas: queriam ajudar. A gota com sede caiu nas folhas de uma árvore e ali por baixo estava um ninho. Tinha um ovo, esse ovo partiu-se e a gota não sabia se caía ou não. Contudo, o passarinho abriu a boca e a gota decidiu cair. O pássaro depois de a engolir agradeceu com um pio.

Reconto
Lara
3º ano

      • 4º ano
      •  Versos de Cacaracá, António Manuel Couto Viana
Os alunos têm efectuado a leitura expressiva de alguns poemas como “A vendedeira das quatro estações” e “As nove cores”. A partir do primeiro criaram um poema sobre o outono (Escrevo à maneira de) e do segundo produziram um breve diálogo entre as nove cores.


Da exploração do poemas "As nove cores", os alunos criaram um diálogo entre elas para descobrir a mais importante.


-Eu, o castanho, sou original
quem não precisa de mim pensa mal!
Eu cá sou mesmo pessoal.
Gosto de manter segredo de quem cheira mal

-Eu, o rosa, sou o mais importante,
as meninas não me largam, que coisa irritante!
Sou tão linda, que a minha cor num papel
é mesmo dum estudante.

-Eu, o amarelo, sou um bonitão.
O sol adora-me pois gosto de comer pão
sou inteligente que tenho de tomar banho de sabão.
A minha doce cor é tão linda que nem o tem o pavão.

-Eu, o verde, sou um atrevido
mas sempre fui lindo.
Sou cor importante e definido.
Sou com os amigos unido.

-Eu sou o preto muito raivoso
e sei que sou mesmo amoroso
não me usam muito por isso fico nervoso.
Sou escuro, mas não sou baboso.
-Eu sou o cinzento mas que espanto
fico lindo como cor no meu parapeito.
O cinzento como eu, brilhante, transforma-se num canto.
Não sou mal-educado pois sou um santo.

- Eu, o vermelho, mesmo assim bem vestido,
sou mesmo um grande vencido
pois sou do Benfica colorido.
Onde é que eu ia? AH! Eu sei que sou conhecido

-Eu sou o azul, sou querido
mas não sou marido.
Sou o mais importante pois sou um grande amigo.
Os rapazes adoram-me porque sou um bandido.

- Eu, o branco, sou claro,
tenho um excelente faro,
e gosto do Santo Amaro.
E festas eu aclaro.

- Ouçam todos, eu sou o cinzento brilhante,
e sei quem é o mais importante.
Os mais importantes estão ali adiante.
E quem são? Somos todos nós, eu estou cintilante.
Pois formamos o arco-íris o que é relevante.

Ana Isabel
4º ano
Os alunos continuam a “viajar” pela poesia de António Manuel Couto Viana, através da qual celebraram o Dia Mundial da Alimentação. Após a leitura do poema “A confeitaria”, os pequenos leitores reescreveram o poema de forma mais “saudável”.

“A freguesia da Boa Vista saudável”

D. Ratinha
Sabe de cozinha
Por isso abriu uma mercearia
No bairro da rataria

Tem pela estante
Em copos gigantes
Sumos
De mil cores
Morango, laranja, banana, maça
E nos tabuleiros sumos
De morango, maça, laranja, banana e de melancia
Muito apaladados
Todos saudáveis

E aqueles entes
Lá da Rataria
Chiam de alegria!

Luis Miguel
4º ano
“Frutaria”

D. Ratinha
Sabe de cozinha
Por isso abriu uma frutaria
No bairro da Rataria.

Tem pelas estantes,
Em frascos gigantes,
Sumos de fruta com diferentes cores,
De amora, limão e laranja com sabores.
E nos tabuleiros
Água, pão e alimentos ligeiros.
Muito deliciosos.

Todo o ano
Gostam do meu letreiro
E diz «Bom dia, entrem, entrem!» lá na Rataria
Chiam de alegria!

Ana Isabel
4º ano

“A frutaria”

D. Ratinha
Sabe de cozinha
Por isso abriu uma frutaria
No bairro da Rataria.

Tem pelas estantes,
Em frascos gigantes,
Sumos,
De mil cores,
Laranja, maçã, banana, limão…
E nos tabuleiros
Sumos muito apetitosos,
Muito apaladados.

Todos os gulosos
e  lambareiros
lá da Rataria
chiam de alegria!

Luis Trindade
4ºano

“Frutaria saudável da Dona Ratinha”

Dona Ratinha
Sabe de cozinha,
Por isso abriu uma frutaria saudável
No Bairro da Rataria

Tem pelas estantes
Em frascos gigantes,
Frutos
De mil sabores, maçãs
Laranjas, uvas e romãs…
E nos tabuleiros
Limões, figos e araçás, muito apetitosos
E muito apaladados.

Todos gulosos
E os de companhia
Lá da Rataria
Chiam de alegria!

Júlia
4º ano

“A frutaria”

Dona Ratinha
Sabe de cozinha,
Por isso abriu uma frutaria
No Bairro da Rataria.

Tem pelas estantes,
Em caixas gigantes,
Maçãs
Com mil uvas anãs
Legumes e frutas
Nos sacos gigantes
Uvas e maçãs
Como belas manhãs.

Todos os saudáveis
Estão bem estáveis
Lá da Rataria
Chiam de alegria!

Matilde
4º ano

Os alunos fizeram também uma leitura dialogada do poema “O mocho e a gatinha”.

Transforma o texto poético em texto narrativo

Era uma vez um mocho e uma gatinha que navegavam num barco veleiro. Levavam consigo dinheiro, vinho, mel e um violão. O mocho olhando para as estrelas cantou:
-"És, entre as gatas mais belas, a mais bela, meu amor!”
A gatinha ao ouvir aquele canto tão apaixonado agradeceu e sugeriu que se casassem.
Tudo pronto para o casamento: muito vinho e mel, mas em toda esta alegria o noivo esqueceu o anel! O mocho voltou para trás para encontrar o anel esquecido quando deparou-se com o Gordo Leitão e o seu rabinho torcido.
- "Dou-te tudo o que quiseres: oiro, prata, mel e vinho, no caso de me venderes o anel do teu rabinho!" – disse o mocho.
O gordo Leitão vendeu o anel, logo o casamento continuou. Bebeu-se vinho com mel até ao romper do dia.

Júlia
4º ano

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